terça-feira, 27 de novembro de 2007

BRASIL, UM PAÍS DE TODOS?


Com aproximadamente 180 milhões de pessoas, o Brasil, nos últimos anos, tem demonstrado ser um país onde a impunidade reina absoluta. Freqüentemente a imprensa divulga novos casos de corrupção. Renan Calheiros, José Dirceu, Antônio Palocci, são alguns dos nomes que não saem dos noticiários.
Os brasileiros acompanham esses casos da mesma maneira que acompanham a novela das oito. Brasília, capital do país, já se transformou em um cenário de novela mexicana. Os personagens principais, senadores, deputados, ministros, pessoas que deveriam defender o interesse da população brasileira, utilizam o poder que os cargos lhes proporcionam para cometer crimes e por fim acabarem sem ao menos responder por esses delitos.
Enquanto essas pessoas enriquecem facilmente o povo brasileiro precisa trabalhar duro para conseguir manter um padrão de vida aceitável.
Milhares de pessoas sofrem com a desigualdade social. Crianças passando fome, a criminalidade, o descaso de nossos representantes no governo. Tudo isso o brasileiro precisa enfrentar sem perder a esperança de que um dia terão uma vida melhor.
E o que o governo faz para melhorar a vida dessas pessoas? Luís Inácio Lula da Silva adotou como uma das principais políticas públicas sociais de seu governo o assistencialismo. Os programas Bolsa Escola e o Fome Zero são divulgados pelo mundo como exemplo de política social e até são recomendados por órgãos como o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas, mas será que apenas "dar" uma mísera quantia em dinheiro ajuda, realmente, a mudar as condições de vida dos brasileiros? Ou esta foi a maneira que o governo encontrou para manter os "pobres miseráveis" conformados e sob controle.
Com a proximidade das eleições uma coisa é certa, a exaltação dessas políticas sociais fica ainda mais evidente, mostrando-nos assim um dos possíveis motivos para que foram criadas: campanha política.
O governo precisa, acima de tudo, melhorar a distribuição de renda da população brasileira, e é isso que o poder público diz, em seus discursos, estar fazendo. O governo deixa bem claro que o crescimento econômico contribui para uma melhor distribuição de renda, mas a realidade é outra, a política econômico-financeira praticada leva, segundo Henrique Rattiner professor da FEA- USP e membro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças (ABDL), ao aumento das desigualdades sociais e regionais e à exclusão social da qual "nenhuma demagogia ou ‘milagre’ poderão nos redimir".

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